Terapia Ortomolecular: Condições Hormonais
Saiba como a Terapia Ortomolecular pode auxiliar no tratamento de condições hormonais!
Hormonais:
Há vários fatores que geralmente não são levados em consideração quando o assunto são os hormônios. E sintomas como: fadiga, ganho de peso, problemas sexuais, depressão, queda capilar, entre outros, são apenas algumas consequências que o paciente pode relatar e que podem ter uma relação com os desequilíbrios hormonais. Nesse caso, a tríade energética tem um papel fundamental. Ela é constituída pela Tireóide/ Adrenais/ Pâncreas e, juntos regulam a produção de energia e o metabolismo. Construir saúde hormonal é, antes de tudo otimizar os eixos. Trazer os sistemas produtores de hormônios ao seu melhor funcionamento, e isso é possível com a modulação hormonal.
Todo mundo tem ou terá algum desequilíbrio hormonal em algum momento da vida. É fato! Muitas vezes tendemos a confundir a necessidade de modular com a reposição hormonal.
Repôr é quando estou dando o hormônio para o meu organismo. Tem o seu momento, tem o seu papel, tem seu limite e é importante.
Modulação é quando dou condições para que meu organismo produza o hormônio, dando nutrientes, desinflamando, antioxidando e melhorando receptores hormonais para que eles consigam se encaixar com o hormônio melhorando a produção hormonal. O paciente pode ter uma boa quantidade do hormônio, porém, ele não está sendo aproveitado pelo corpo, devido ao excesso de estresse oxidativo, glicação ( excesso de açúcar) e inflamação crônica. O hormônio só funciona se o organismo estiver equilibrado.
A partir do desequilíbrio da Tríade Energética ( Tireóide/Adrenais/Pâncreas), haverá uma baixa na energia e consequentemente uma falta de produção dos demais hormônios sexuais.
Tireóide:
Para construir os hormônios T3 e T4 são necessários nutrientes em quantidades adequadas. Tais nutrientes são: o aminoácido tirosina, a vitamina B3 ( niacina), os minerais Magnésio, Selênio, Ferro, Zinco, Iodo e da coenzima NADH.
O excesso de Flúor, Cloreto, Brometo, provenientes da água que ingerimos, dos alimentos que consumimos podem impedir que o Iodo penetre na Tireóide e exerça sua função na produção dos hormônios T3 e T4. A falta de Zinco prejudica a transformação de T4 em T3 que é o hormônio ativo.
O fígado é o órgão responsável pela maior parte da produção de T3, por isso, esse órgão precisa estar em perfeitas condições para uma boa produção desse hormônio.
É fundamental que a glândula Tireóide esteja funcionando de forma eficiente para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo. Quando isso não acontece, ela pode liberar hormônios em excesso, chamamos de Hipertireoidismo, ou hormônios em quantidades insuficientes, o que chamamos de Hipotireoidismo.
É possível fazer um simples teste para avaliar o funcionamento da Tireóide a seguir:
Durante 5 dias, ao acordar pela manhã, meça sua temperatura. Se estiver abaixo de 36,6 °C pode ser um indício de que sua Tireóide esteja lenta.
Os sintomas do hipotireoidismo incluem:
Ganho de peso, fadiga, queda de cabelo, voz rouca, constipação, aumento do colesterol, pouca salivação, língua crenada ( com marcas de dentes nas laterais), unhas fracas, entre outros.
Observações: o uso de lugol sem a reposição de selênio pode causar danos à tireóide.
Há pessoas as quais o organismo tem dificuldade em transformar o hormônio T4 em hormônio T3 ativo e, mesmo fazendo uso de medicamentos como Puran, Levoid e etc, permanecem com sintomas de hipotireoidismo.
Na terapia ortomolecular, trabalhamos com o uso de nutracêuticos que contribuem tanto para a produção adequada dos hormônios quanto para a conversão ( transformação) de T4 em T3 que é o hormônio ativo, que faz o efeito.
Adrenais:
Há vários tipos de estresse. Pode-se passar por um estresse metabólico, emocional, provocado pelo excesso de ansiedade, por eventos traumáticos, e em todos eles o organismo sofrerá as consequências.
O estresse adrenal ou fadiga adrenal, ocorre quando o organismo é submetido por períodos longos de estresse, sobrecarga emocional, intelectual, física, alterando a produção e a liberação de hormônios, como exemplo o cortisol e o DHEA, construtor da testosterona.
Na síndrome da fadiga adrenal, de início, há um aumento dos níveis de cortisol gerando ansiedade, taquicardia, retenção de líquidos ( inchaço), perda muscular, acúmulo de gordura abdominal, aumento da glicemia sobrecarregando o pâncreas na produção de insulina e, quando o cortisol está em queda, há queda também da imunidade, podendo surgir infecções, memória ruim, cansaço pela manhã que piora com atividade física e hipotensão.
E por último, na Tríade Energética, temos o Pâncreas, responsável pela produção do hormônio chamado insulina.
A insulina tem como função retirar a glicose da corrente sanguínea e levá-la para os músculos para produzir energia. O excesso de açúcar no sangue gera um processo chamado de glicação, ou seja, o açúcar começa a "grudar" nos receptores das células causando deformação, levando o organismo a desenvolver um quadro que chamamos de Resistência Insulínica. A resistência insulínica se não tratada leva ao diabetes tipo 2.
Observações: glicemia de jejum não avalia risco de diabetes. A glicemia pode dar um resultado considerado "normal" devido ao excesso de trabalho que o pâncreas está tendo para liberar insulina. Na terapia ortomolecular, avaliamos a insulina de jejum, hemoglobina glicada e, dependendo do caso, a curva glicêmica e curva de insulina, para rastrear o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
O uso de nutracêuticos como Ácido Alfa Lipóico, Cromo, Magnésio, Inositol, vitamina D e Vanádio são alguns dos ativos envolvidos na produção de receptores e, usados pela ortomolecular para diminuir a glicação, evitando as deformações que o excesso de açúcar causa nesses receptores e, consequentemente, melhorando a ligação deles com a insulina.